Reforço: estar perto para não deixar passar para passar de ano.

Cada disciplina escolar abre todo um espectro de competências e habilidades específicas, o que deixa a experiência de formação acadêmica bastante ampla e abrangente. Por outro lado, essa amplitude pode trazer variados desafios, porque, certamente, nem todas essas competências e habilidades são aprendidas e desenvolvidas por todos os alunos com igual facilidade. Para o aluno, isso não representa um problema em si, mas é algo que sinaliza áreas de atenção e de cuidado específico.

Nesse sentido, vê-se a importância das “aulas de reforço”. Com esse tipo de atividade, áreas que apresentam mais fragilidade vão sendo trabalhadas ainda com mais calma, para que o conhecimento seja construído com mais cuidado, já que, para determinados alunos, certas áreas são, realmente, desafiadoras.

Já os alunos, quando diante de suas próprias dificuldades, podem apresentar um comportamento bastante desanimado. Há uma tendência a, justamente devido ao grau de dificuldade que sentem, que cansem rapidamente e que deem-se por vencidos: “isso não é para mim”; “não consigo”; “não posso”; “não quero”.

Diante desse comportamento, a presença da família é fundamental. É hora de incentivar os filhos diante das dificuldades, de tentar mapear suas causas e mantê-los em atividades que reforcem determinados conteúdos, mesmo quando as avaliações estão distantes. Para que haja melhorias, o esforço deve ser contínuo e gradual. Para alguns alunos, as atividades de reforço talvez tenham que ser constantes. Para outros, talvez sejam atividades mais pontuais. O contato permanente entre escola e família é que vai indicar o tipo de procedimento mais adequado. Por isso, a família deve manter esse contato bem estabelecido e presente e não deixar que os problemas passem despercebidos, porque assim os problemas, de fato, não passam.