

Aldir José Borelli Júnior
Amanda Acioli Miguel
Ana Carolina Fischer Pontes
Ana Paula Saragossa
André Avelãs Machado de Araujo
Antonio Calciolari Neto
Bruna Gasparotto
Bruno Vitali Orzari
Camila Pereira de Camargo Schiabel
Carmem Helena Vieira Madrilis
Carolina Colombini dos Santos
Caroline Krepschi
Ciro Bortolucci Baghin
Cristiane Maria de Lima Curtulo
Cristiane Regina Antonio
Daniel Augusto Nolli
Danilo Bressan
Danilo Coladetti Curtulo
Débora Fern. do Nascimento Santos
Emerson Scabora Alleva
Fábio Cesarini da Silva
Fabrício Luciano Minatel
Fernanda Pavan Guedes
Fernanda Pecinatto Daltro
Fernando Henrique Salviatto Zago
Idivaldo Augusto Ricci
Ivan Cid Branco Miranda Filho
João Paulo de Souza Abdala
José Alberto Rodini Neto
José Gonçalves Castro Neto
José Rui Scanavini Chiaradia
Júlia Maria de Moraes
Lara Bortolucci Castelar
Lauriany Aparecida Corte
Letícia Maria Prada
Loraine Vivian Gaino
Luiz Eduardo Lollo Oliveira
Luiz Guilherme Bononi Fachini
Luiz Leonardo Saldanha
Luiz Vítor Genoves
Marcela Franzini Rasxid
Marcela Gonçalves Curtolo
Maria Fernanda Casagrande
Maria Fernanda Pinto
Mariana Fischer Vale de Souza
Mariana Forkert de Moraes Leme
Mariana Nunes Rollo Denardi
Mariana Soares de Almeida
Marília Pesse Ferreira
Marília Tunes Mazon
Matheus Paiola
Maurício Eduardo Fogalle
Michele Parrili Tredezini Rodrigues
Monica Daniela Apolinário Mian
Mônica Piacentini Luizon
Murilo Cadamuro Maida
Murilo Curtulo
Murilo Trevisan
Naiara Roberta Maróstica
Nathália Graf Grachet
Patricia Gabriel
Paulo Lemos Neto
Pedro Luiz Flores Júnior
Rafael Baccan Pierobon
Renan Roberto Godoy
Renata Henriana Bernardo
Renato Rüegger Pereira de Freitas
Rodrigo Pereira da Silva
Rodrigo Pôncio Pasquotte
Tamiris Apolari De Gaspi
Tatiana Zanóbia Orpinelli
Thyago Marão Villela
Tomás Foch Nalle
Não conheço uma pessoa, que tenha tido uma vida escolar, que não traga para a vida adulta memórias da vida escolar. Parece repetitivo, eu sei, mas a verdade é que nossa história é isso: essa possibilidade de se constituir como ser humano a partir das experiências que tivemos desde a mais tenra idade. E quantas vivências o ambiente escolar pôde nos proporcionar, não é mesmo? Quantos anos da nossa vida passamos na escola… eu mesmo, só de Anglo, tenho na conta da vida, pelo menos, bons três anos, já que estudei durante todo meu Ensino Médio, me formando em 2005. Sem contar as oportunidades que tive de voltar ao Anglo, como “gente grande” e profissional, para realizar alguns trabalhos como jornalista em formação… Sei que lá as portas sempre estiveram abertas!
Aprendi muito! Com as aulas e com tudo o que acontece “nos corredores” da escola. Quantos vínculos foram criados? Amigos que tenho a felicidade de carregar comigo até hoje. Lembro que estávamos juntos o tempo todo! Saímos da escola e nos encontrávamos no clube, saímos do clube e nos encontrávamos em qualquer outro lugar! O importante era estar junto. Como esquecer, por exemplo, daquele churrasco que fizemos por causa de uma aposta com um professor de biologia, que prometeu pagar a carne, se todos os alunos da sala tirassem nota máxima na avaliação? Como esquecer do corredor que fazíamos no “puxadinho”, nome carinhoso que demos à nossa sala, na hora do lanche, para zuar os amigos que passavam - sobrava até para o professor. Tem aquela história maluca, de um aluno mais maluco ainda, que conseguiu - não sei como - furar a parede da sala. Tinha um que chegava com muito sono e dormia no chão, antes da aula começar! Tinha a aluna com a letra impecável e que fazia avaliação de física de forma mais impecável ainda, que a gente brincava, podia se tornar gabarito. Teve o professor que tinha “cafubira, a pior das doenças”, algo que ele inventou pra fazer piada, e a gente riu! Lembranças de lousas lindas, cheias de desenhos, afinal toda ferramenta é válida, na hora de ensinar… dançar e cantar também pode. Valia tudo para ajudar a gente a passar no vestibular. Esse era um tema norteador das nossas conversas, assim como o aluno que decidiu colecionar o álbum “Amar é…”, em pleno 3º colegial. Um personagem capcioso e muito querido das memórias do Anglo. Como se esquecer? Tinha a turma do esporte, a turma do rock, os intelectuais, a turma do fundão, os nerds, os artistas… todos convivendo no mesmo ambiente: era tanta gente diferente convivendo muito bem!
A verdade é que o Anglo abriu uma porta gigante de possibilidades! Me permitiu ressignificar o papel da escola na minha formação, ampliando o repertório de conteúdos, despertando espírito crítico, me tirando do senso comum. Sem contar a possibilidade de, a partir das aulas de teatro, dar voz à minha sensibilidade e ao autoconhecimento, tão fundamentais na construção de quem sou hoje! Gratidão especial a todos professores.
Quantas sementes plantadas ali, durante as aulas, que cresceram e me ajudaram a ser quem eu sou!
Para além da sala de aula, o Anglo me ensinou a ter responsabilidade com os estudos - “aula dada, aula estudada”. Me fazendo entender que disciplina e organização são fundamentais para atingir qualquer objetivo que se tenha. Isso me ajudou muito durante a faculdade e me ajuda na organização do meu trabalho.
Me garantiu oportunidade de escolha! Pude escolher minha profissão, na segurança de que estaria preparada para qualquer carreira. Tive sucesso no vestibular e, quando decidi repensar minhas escolhas e fazer outra faculdade, fui aprovada em todas as universidades públicas que prestei, mesmo estando afastada da escola há um tempo.
Como disse no início do depoimento, não conheço uma pessoa que não tenha memórias da vida escolar. As minhas são tão significativas que me fizeram escolher ser educadora, apaixonada pela profissão e pelo ambiente escolar.
Saudade dos tempos de Anglo...
Renata Henriana Bernardo, 31 anos, formada em Pedagogia pela Unicamp e atualmente atua como professora em Campinas.

