

Adriel Gonçalves Maia
Aldrey Longo da Silva
Alicia Gueraldine Michetti
Amanda Marques Ramalho
Ana Carolina Gosmin
Ana Flávia Binotto Degaspari
Bárbara de Mesquita Pitelli
Bianca São Pedro dos Santos
Bruna Malvestiti Vieira dos Santos
Bruno Barreta
Carolina Viganó Menezes
Cauê Carracedo Batista
Daniele Galetti Figueiredo
Elvio José Sêneda Filho
Eros Moreira Pompilio
Fabricio Shigeno Santana Lindo
Felippe Zanchetta
Gabriel Agnelli de Almeida
Gabriel Franco Lourenço
Gabriel Quintiliano Rosa Pereira
Gabriel Tuchaps Khater
Gabriela Hildebrand Pissinatti
Gabriella Cristina Oliveira
Henrique Luizon Viganó
Henrique Pinto Paiva
Henrique Rodini Victorino
Isabela Martins Fanchioni
João Vitor Malvezzi Fadel
José Lucas Martins Franco
José Vitor Lagazzi
Julia Beatriz Schneider Denzin
Julia Neto da Silva
Juliana Forkert de Moraes Leme
Julio César Massoni Frigeri
Kauana Naiara Alves Porto
Lais Carolina Fernandes
Leonardo Henrique Candido Parolin
Letícia Sayuri Futamata
Lohanny Meira Marucci
Lucas Gabriel Gregorio
Lucas Storolli Pedron
Lucas Victorelli Caravita
Lucca Kauffmann Morandini
Luís Augusto Meneghetti
Luiza Carminatti
Maria Eduarda Rocha
Maria Eugênia de Figueiredo
Maria Luiza Curtulo
Matheus Ignácio
Matheus Maciel Metzker
Maycon Felipe Branco de Miranda
Mayra Daniele Trevisan Bernardo
Natália Rodini Victorino
Otávio Augusto Dias da Silva
Pedro Cabrini Marangoni
Pedro Henrique Grossklauss Gonçalves
Pedro Rodini Victorino
Rafael Nunes da Silva
Rafaela Botoso Piculi
Rafaela Neves da Silva
Ramon Rivera
Rodrigo de Oliveira Curriel
Rodrigo Perches
Thainá Custódio Rodrigues
Thaina Pinto da Fonseca
Thais Savio Abdalla de Souza
Vivian Miyuki Ferreira Ito
Yannick Païssé
Yeda Fadel Blascke
2016. Foi o ano em que nos formamos e encerramos um ciclo de enorme importância e intensidade. Quando, ao final do ano, nos despedimos das pessoas com quem passávamos a maior parte dos nossos dias. No entanto, a nossa história como turma não se resume a esse ano. Muitos de nós estávamos juntos durante a maior parte da trajetória escolar. Outros foram entrando com o passar dos anos. E, como em uma grande família, cada novo membro ia encontrando o seu espaço e fazendo parte de maneira única dessa turma tão especial.
O Anglo foi cenário de muitas coisas lindas que vivemos, para alguns desde a infância. Me lembro com muito carinho das noites do pijama, das tardes no parquinho, das brincadeiras nos intervalos ou das tardes livres nas quais combinávamos de ir um na casa do outro para passar o tempo.
Sempre fomos muito unidos, apesar de, como em qualquer grupo, cada um desenvolver uma afinidade maior com uns e outros. Compartilhamos alegrias, dividimos angústias e choramos perdas e tristezas. Vivemos muitos momentos especiais juntos, desde o cotidiano em sala de aula, até as viagens e excursões que renderam memórias inesquecíveis.
Como turma, sempre sonhamos alto e, acima de tudo, fizemos acontecer. Planejamos grandes coisas e colocamos a mão na massa para que tudo se tornasse real. No último ano na escola, com os estudos, conciliávamos a produção das fantasias dos trotes, a arrecadação de dinheiro para a formatura, o planejamento do baile de formandos, os ensaios e provas da gincana… E ainda arrumávamos um tempinho para nos encontrar e descontrair aos finais de semana.
Aprendemos muito juntos. Não só o conteúdo escolar previsto nas apostilas, mas verdadeiras lições de vida. A conviver com o próximo, respeitar as diferenças e o tempo de cada um, conviver com as mudanças de humor dos colegas nos períodos de estresse com provas, com todos os hormônios da adolescência à flor da pele.
Demos um pouco de trabalho para os funcionários do colégio, eles dizem. Ao voltar para visitar a escola, depois de formado, sempre ouvia dos inspetores ou das secretárias que eles sentiam falta do movimento que causávamos no dia a dia. Com certeza nos divertíamos muito e conseguíamos deixar o ambiente escolar, focado no aprendizado e nos resultados dos exames vestibulares, muito mais leve e agradável.
Se eu pudesse definir a nossa turma em uma palavra, com certeza seria intensidade. Fomos muito intensos, em tudo o que fizemos e em todos os laços que criamos. Todos nós podemos ter certeza que fizemos coisas que jamais serão esquecidas, e das quais jamais esqueceremos.
Hoje cada um seguiu o seu caminho, alguns perderam o contato entre si, outros permanecem grandes amigos. Mas, com certeza, todos levam consigo as memórias do período que passamos juntos com muito carinho. Como foi dito em nosso discurso de formatura, uma semente foi plantada em cada um de nós e crescemos juntos, como uma floresta, na qual cada árvore é diferente e desempenha seu papel.
A semente que soltamos ao mundo em balões, no final da sessão solene, em dezembro de 2016, hoje deve estar crescendo em algum lugar pelo mundo, assim como nós. Estamos amadurecendo, perseguindo nossos sonhos, desenvolvendo nossos próprios projetos. As nossas famílias, entretanto, em sua maioria permanecem em Araras, e sempre que estamos aqui marcamos encontros com os amigos, relembramos o que vivemos e construimos novas histórias juntos. Essa turma do colégio, portanto, não é algo que teve um fim em 2016, é uma parte de nós que levaremos por toda a vida.
José Vitor Lagazzi, 20 anos. Cursa Direito na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
























